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quarta-feira, 1 de julho de 2015

Deputados lançam frente de apoio à cadeia produtiva do leite

Fonte: www.almg.gov.br
Foto: Alair Vieira

Os desafios e a situação atual do mercado de leite no Brasil foram abordados durante audiência pública da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em Uberaba (Triângulo Mineiro), nesta terça-feira (30/6/15). Durante o evento, foi lançada a Frente Parlamentar em Defesa da Cadeia Produtiva do Leite, com o objetivo de trabalhar questões em prol do desenvolvimento do setor. A audiência aconteceu paralelamente à abertura da 12° Exposição Brasileira do Agronegócio do Leite (Megaleite), maior feira da pecuária leiteira do Brasil, organizada pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando.

De acordo com o engenheiro agrônomo Marcelo Pereira de Carvalho, que fez uma exposição sobre o cenário da pecuária leiteira no Brasil, o preço médio do leite pago ao produtor, que atualmente é de cerca de R$ 1,00 o litro, teve uma queda de aproximadamente 11% em 2015, se comparado ao ano passado. Segundo ele, essa queda, que aponta para o pior valor do produto nos últimos quatro anos, não é uma realidade exclusiva do Brasil, e sim uma tendência mundial. “Está ruim pra gente, mas muito pior para outros países. O mercado está em baixa no mundo inteiro e também estamos sofrendo isso”, disse.

O engenheiro ainda pontuou que, pela primeira vez em 15 anos, a redução do preço do leite não está associada ao excesso de oferta, mas sim a uma queda do consumo do produto, que começou a ser observada a partir do 2° semestre de 2014. Até então, conforme explicou Carvalho, nos últimos 15 anos, o consumo de leite no País cresceu mais de 15 bilhões de litros e o consumo per capita passou de 122 quilos/ano, em 2000, para 176 quilos/ano, em 2014.

Ainda de acordo com o engenheiro, após um forte crescimento na produção de leite nos últimos oito anos, de cerca de 4,7% ao ano, o primeiro trimestre de 2015 registrou uma queda de cerca de 1% na produção, se comparado ao mesmo período do ano passado. Ainda segundo Marcelo Carvalho, em 2013, a produção brasileira de leite foi de cerca de 34 bilhões de litros.

Para Carvalho, o crescimento observado no setor leiteiro nos últimos anos foi focado no mercado interno, o que provocou um distanciamento do País do mercado internacional. Nesse sentido, ele defendeu uma maior preocupação com a questão da exportação e da competitividade externa, bem como a realização de acordos internacionais para se chegar a esses mercados. No que se refere ao consumo interno, ele acredita que o produtor deve trabalhar pela melhor qualidade do leite, além de buscar inovações tecnológicas. “Temos que atacar a questão do status sanitário e qualidade do leite, custo de produção, conhecimento dos mercados e agenda de longo prazo. Nosso potencial continua gigantesco, mas temos que fazer escolhas”, afirmou.

O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Jônadan Hsuan Min Ma, considerou que o leite é uma das principais atividades do agronegócio brasileiro. Ele ainda reforçou a necessidade de implementação de uma política agrícola plurianual, que proporcione ao produtor a tranquilidade para investir ao longo dos anos.

Governo do Estado quer melhorar condições de produção

O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Cruz Reis Filho, afirmou que o governo quer atuar, juntamente com entidades parceiras, em programas de melhoramento da pecuária leiteira. Ele também defendeu que governo estenda à base da cadeia produtiva os benefícios tributários que tem concedido ao setor industrial .

O superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcílio de Souza Magalhães, afirmou que o Governo Federal está sensível às demandas do produtor rural e ao processo de melhoria das suas atividades. Ele ainda defendeu o aumento do orçamento da Secretaria de Estado de Agricultura para o próximo ano. Segundo ele, caso o orçamento dobre de valor, será de 1,8% do Orçamento do Estado.

O presidente da Epamig, Rui Werneck, defendeu uma melhor gestão e uso das tecnologias para o agronegócio.



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