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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Deputado Nozinho cobra maior valorização do setor agrícola

Fonte: www.almg.gov.br
Minas Gerais produz ao ano 9,4 bilhões de litros de leite, o que faz do Estado o primeiro produtor do Brasil, com perspectiva de crescimento de 25% nos próximos 10 anos. Agregado a isso, o Estado tem o segundo maior rebanho do Brasil, com 23,7 milhões de cabeças de gado e deve creditar aos produtos lácteos R$ 18,3 bilhões do Produto Interno Bruto do agronegócio mineiro em 2014.

Apesar disso, o Estado ocupa a quinta posição no País em termos de produtividade, atingindo o patamar de 1.612 litros de leite por vaca ao ano, ficando atrás de Estados como Rio Grande do Sul (2.900 litros), Santa Catarina (2.577 litros), Paraná (2.534 litros) e Alagoas (1.642 litros), embora esteja acima da média nacional (1.525 litros).

Os dados foram apresentados pelo assessor técnico de política e economia agrícola da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Francisco Augusto, durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (25/2/16), pelas Comissões de Desenvolvimento Econômico e de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A audiência discutiu os desafios da cadeia produtiva do leite e as dificuldades enfrentados pelo produtor, que sofre com o aumento no custo da produção e a diminuição no preço do produto.

As informações apresentadas pelo assessor da secretaria fazem parte do Programa Minas Pecuária, apresentado na última quarta-feira (24) pelo Governo do Estado. A assessora técnica da Superintendência de Interlocução e Agroindústria (Siag), representante da Seapa, Jaqueline de Fátima Santos, ressaltou a importância de agregar esforços para melhorar a vida do produtor rural, que é o foco do programa governamental, e incentivar a sua permanência no campo.

Nesse sentido, segundo Francisco Augusto, o Minas Pecuária pretende incorporar tecnologia e estabelecer sistemas de produção sustentável e competitivos para gerar renda e melhorar a qualidade de vida do produtor. Entre as diretrizes do programa estão a implementação e a prestação de assistência técnica e extensão rural, a defesa sanitária, o melhoramento genético dos animais, a pesquisa e a transferência de tecnologias. Uma das metas pretendidas, segundo o assessor, é prestar assistência técnica em 8 mil unidades de referência técnica até 2018 na pecuária leiteira, com projeção de atingir 80 mil propriedades.

Na avaliação do deputado Nozinho, é preciso que haja um novo arranjo na política de exportação e importação. De acordo com ele o Brasil passa por um momento difícil mas é necessária uma maior valorização do setor agrícola que tanto contribui com a economia do País.

Clique aqui e assista a fala do deputado Nozinho.

Mercado – O diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg), Celso Costa Moreira, pontuou que há alguns meses o mercado pagava acima de US$ 5 mil a tonelada do leite e que hoje esse valor está abaixo de US$ 2 mil, uma realidade considerada difícil tanto para o produtor quanto para a indústria. Nesse contexto, ele defendeu o Conseleite como uma ferramenta importante.

O diretor de Política Agrícola da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de Minas Gerais (Fetaemg), Marcos Vinícius Dias Nunes, pontuou que cerca de 80% da produção de leite vem de agricultores familiares e, ao falar do pequeno produtor, ele disse que mais de 500 mil propriedades têm no leite a sua atividade principal. Ele também abordou a questão da assistência técnica no campo, considerada por ele como um gargalo. Nunes exemplificou que a agricultura muitas vezes não recebe essa assistência em virtude do limitado quadro de técnicos da Emater.




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